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A asma e a qualidade de vida: conheça algumas estratégias para um quotidiano melhor

Viver com a asma pode ser desafiante e causar inúmeras preocupações no dia a dia. Esta condição crónica, que afeta crianças e adultos, com a prevenção e controlo adequados poderá dar tréguas e permitir uma vida mais feliz. Conheça algumas das estratégias que podem ajudar! 

A asma é uma condição crónica que afeta as vias respiratórias, provocando inflamação e um estreitamento que dificulta a passagem do ar, resultando em episódios de falta de ar, pieira e tosse.

A prevalência desta doença tem vindo a aumentar globalmente, e estima-se que, segundo a Fundação Portuguesa do Pulmão, até cerca de 10% da população portuguesa, desde a primeira infância até à idade adulta, sofra de asma. Esta é a doença crónica mais prevalente entre crianças no país. Num estudo apresentado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em abril de 2024, um em cada três doentes asmáticos não tem o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde primários, o que “mostra a necessidade de medidas para melhorar o acesso ao diagnóstico e acompanhamento da doença”.

O impacto da asma na qualidade de vida é profundo, variando de leves inconvenientes a severas limitações diárias. Os ataques de asma podem ser assustadores, afetando não só a saúde física mas, também, a saúde mental dos pacientes. Apesar de não ter cura, com o tratamento e as estratégias adequadas, é possível controlar os sintomas e minimizar o seu impacto no quotidiano.

Neste artigo vamos explorar como uma gestão eficaz da asma é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Existem várias ações que fazem a diferença na vida dos asmáticos, permitindo-lhes viver de forma mais ativa e com menos restrições.

As principais causas e sintomas da asma

Tudo se inicia por uma sensibilidade maior das vias aéreas de uma pessoa com asma. Estas tendem a reagir, de forma exacerbada a diversos estímulos. Estes gatilhos podem variar amplamente de pessoa para pessoa e incluem alergénios, tais como o pólen, os ácaros ou os pelos de animais, irritantes no ar, como fumo de tabaco ou a poluição, as infeções respiratórias, a atividade física, o ar frio e, até, o stress emocional.

A inflamação das vias aéreas em asmáticos faz com que estas se tornem inchadas e estreitas e produzam mais muco, o que dificulta a respiração.

Os sintomas da asma podem variar de leves a graves e são muitas vezes imprevisíveis. Alguns dos mais comuns incluem:

  • Falta de ar: Muitas vezes experienciada durante as atividades físicas ou à noite, a falta de ar é um dos sinais mais comuns de um ataque de asma.
  • Sibilância: Um assobio ou som musical que ocorre principalmente durante a expiração é típico em crises asmáticas.
  • Tosse: Frequentemente seca e mais intensa durante a noite ou nas primeiras horas da manhã, sendo um dos sintomais mais frequentes nos casos de asma leve.
  • Pressão no peito: Uma sensação de aperto pode acompanhar um episódio de asma.

Entender os diferentes gatilhos que despoletam estes sintomas é essencial para um diagnóstico correto e um plano de tratamento eficaz.

Estratégias eficazes de gestão da asma

Dada a complexidade dos sintomas, gerir eficazmente a asma é essencial para minimizar o impacto desta doença na qualidade de vida dos pacientes. Uma gestão adequada envolve:

  • uma combinação de medicação prescrita;
  • monitorização regular da função respiratória;
  • educação sobre a doença;
  • modificações comportamentais e ambientais.
  1. Medicação Adequada

O tratamento da asma inclui, geralmente, medicamentos de controlo a longo prazo e medicamentos de alívio rápido. Os controladores são utilizados diariamente para manter a inflamação das vias aéreas reduzida e controlar os sintomas. Os mais comuns incluem corticóides inalados e broncodilatadores de longa duração. Estes medicamentos ajudam a prevenir os sintomas e as exacerbações. Por sua vez, os medicamentos de alívio rápido são os broncodilatadores de curta duração, usados para aliviar rapidamente os sintomas durante um ataque de asma. São essenciais para o tratamento de sintomas agudos, devendo sempre estar acessíveis ao paciente asmático.

Nunca esquecer que…

Os inaladores devem ser utilizados corretamente para serem eficazes, e os asmáticos devem ser instruídos pelo seu médico sobre a melhor forma da sua utilização.

2. O acompanhamento médico e a monitorização regular

É essencial que um paciente com asma seja acompanhado regularmente por um profissional de saúde especializado. Os Imunoalergologistas são os mais adequados para esta condição. Estes permitem o ajuste da medicação conforme necessário cabendo-lhes, também, a avaliação da eficácia do tratamento. Além disso, cada paciente deve ter um plano de ação para a asma, desenvolvido em conjunto com o seu médico, que explque como lidar com o agravamento dos sintomas e o que fazer em caso de uma emergência asmática. Este plano também deve incluir a identificação dos gatilhos pessoais e as estratégias para os evitar.

Um seguro de saúde pode ser crucial, permitindo que o paciente receba acompanhamento regular de um profissional especializado. Com uma opção de previdência, é possível o acesso a uma rede de Imunoalergologistas a preços mais acessíveis ou à possibilidade de gerir um plafond dedicado a consultas, tratamentos e exames da forma que achar mais conveniente, tal como acontece no PRÉVOIR SAÚDE Universal TOP.

3. Modificações comportamentais e ambientais

Além das outras estratégias já enumeradas, existem várias ações que os pacientes podem adotar para melhorar a sua qualidade de vida:

  • Conhecer e evitar os gatilhos específicos é uma das maneiras mais eficazes de prevenir os ataques de asma. Isso pode incluir manter a casa livre de ácaros, não fumar ou evitar ambientes poluídos ou com pólen.
  • Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercício físico podem ajudar a melhorar o controlo da asma e a saúde geral. O exercício, em particular, deve ser adaptado às capacidades individuais e, se necessário, ajustado com medidas preventivas, tais como o uso de medicação antes da atividade física.
  • O stress e a ansiedade podem exacerbar a asma. Técnicas de redução de stress, cuja a meditação, yoga ou exercícios de respiração profunda são ótimos exemplos, podem ser muito benéficos. Aconselha-se, também, a prática regular de atividades que promovam o relaxamento e o bem-estar emocional.

O acompanhamento médico especializado e permite não só a deteção desses padrões como também a adaptação das terapias ao longo do tempo, garantindo assim a melhor gestão possível desta condição crónica.

Em suma…

Desmistificar a asma é essencial para ajudar a todos os que vivem com esta condição a gerir, de forma ativa, o seu bem-estar! Tomar as rédeas da sua saúde vão permitir o controlo da sua doença crónica e melhorar, significativamente, a sua vida diária!

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