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Como lidar com a Doença de Parkinson – algumas dicas para famílias e cuidadores

No Dia Mundial da Doença de Parkinson, queremos ajudá-lo a lidar com esta doença grave que afeta a vida de milhares de famílias, com alguns conselhos para enfrentar o dia a dia e manter a qualidade de vida.

A Doença de Parkinson é uma condição neurológica crónica e progressiva que afeta a vida de muitas pessoas em todo o mundo, impondo desafios não só aos que vivem com ela, mas também às famílias e aos cuidadores dedicados ao seu bem-estar. Em Portugal, a prevalência desta doença é considerável, estimando-se que cerca de 20.000 pessoas vivam com a Doença de Parkinson, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Neurologia. Anualmente, são diagnosticados mais de 1.800 novos casos, um número que se prevê aumentar devido ao envelhecimento da população. Estes dados sublinham a importância de compreender, adaptar e melhorar a qualidade de vida dos afetados por esta doença.

Compreender a Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa e progressiva que afeta predominantemente o sistema motor. Esta manifesta-se através de uma série de sintomas motores e não motores que afetam profundamente a qualidade de vida dos pacientes. Os sintomas mais clássicos incluem:

  • tremor de repouso;
  • rigidez muscular;
  • lentidão dos movimentos;
  • instabilidade postural.

Além destes sintomas, existem outras manifestações não motoras, tais como:

  • alterações cognitivas;
  • perturbações do sono;
  • depressão e ansiedade.

Todos estes sintomas desempenham um papel significativo no bem-estar dos pacientes. Apesar de ser possível controlá-los, a doença ainda é incurável. A questão da génese da Doença de Parkinson liga-se à genética e aos fatores ambientais. Cerca de 10% dos casos diagnosticados têm uma causa genética clara, mas os restantes 90% não são tão claros. Fatores ambientais, como a exposição a pesticidas e metais pesados, podem ser causas que aumentam a possibilidade da mutação de genes responsáveis por esta doença.

Chegar até um diagnóstico claro nem sempre é simples, pois não existe um exame específico para a deteção. A avaliação neurológica é o cerne deste processo. Aqui, os neurologistas procuram por pistas nos sintomas e histórico do paciente, observando a presença dos sinais motores e não motores anteriormente referidos, respondendo a perguntas-chave que podem apontar para esta doença ou para outros distúrbios de sintomatologia semelhante. O diagnóstico precoce é fundamental para alterar o curso da doença.

O papel dos cuidadores

Em doenças como a de Parkinson, os cuidadores são pilares essenciais para a manutenção da qualidade de vida de quem sofre com esta condição. Em Portugal, segundo dados da Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento, estima-se a existência de cerca de 36.000 cuidadores destes pacientes. A sua dedicação não só alivia os sintomas, como é fonte de um suporte emocional insubstituível. No entanto, diversos cuidadores enfrentam desafios, tais como stress, ansiedade e depressão, devido às suas responsabilidades.

Dicas para famílias e cuidadores de doentes de Parkinson

1.Educação e informação precisa
Compreender a doença e como é possível a manutenção da qualidade de vida é o primeiro passo para quem está perto de um doente de Parkinson.

2.A comunicação é essnecial
Incentivar as pessoas a expressar as suas necessidades torna a ajuda mais acessível e eficaz.

3.A importância das rotinas
A criação de uma rotina diária ajuda os doentes de Parkinson a manter uma sensação de normalidade e autonomia.

4.Adaptações na habitação e nos hábitos do dia a dia
Existem pequenas alterações no ambiente doméstico que podem fazer a diferença, em termos de segurança e independência:

  • Remoção de tapetes soltos, para prevenir quedas;
  • Instalação de barras de apoio nos corredores e nas casas de banho;
  • Colocação de pisos antiderrapantes em locais onde possa haver maior propensão a ambientes húmidos (casas de banho ou cozinhas);
  • Manter boa iluminação por toda a casa;
  • Adaptação do mobiliário, para facilitar o uso no dia a dia. Elevar a altura de sofás e de cadeiras pode facilitar o ato de sentar e levantar. Optar por móveis com braços oferece, também, um suporte adicional;
  • Organizar os itens mais usados na cozinha em prateleiras de fácil acesso para minimizar o esforço e o alcance;
  • Sempre que possível, evitar grandes desníveis ou degraus.
  • Escolha de roupas fáceis de vestir.

5.Cuidado com a saúde dos cuidadores
Os cuidadores precisam, também, de cuidar de si mesmos. É crucial encontrar tempo para o descanso, hobbies e atividades sociais para evitar o esgotamento.

6.Apoios
O doente e as famílias devem estar cientes de que recursos financeiros e apoios legais estão disponíveis para pessoas com a doença de Parkinson.

7.Envolvimento social
A participação em grupos de apoio pode proporcionar uma valiosa troca de experiências, essenciais para encarar esta condição com positivismo.

A importância da proteção certa

Viver com a Doença de Parkinson implica enfrentar, muitas vezes, não só desafios físicos, emocionais e até financeiros significativos. Desde custos com tratamentos médicos, medicação contínua, terapias de apoio, até adaptações no lar e a necessidade de cuidados constantes, as despesas podem acumular-se rapidamente. A preparação financeira é muito importante para aliviar este peso adicional.

Existem seguros de vida pensados para apoiar neste tipo de condições crónicas, tais como o PRÉVOIR Proteção Doenças Graves. Esta solução oferece um apoio essencial ao equilíbrio financeiro, para maiores de 50 anos. Com a cobertura em 6 ou 7 doenças graves (incluíndo a Doença de Parkinson), a proteção alia um capital até 50.000€ para tratamentos ou outras finalidades, a serviços de assistência de utilização imediata, cuja 1ª anuidade é oferta para subscrições até 31 de dezembro de 2024.

Lidar com a Doença de Parkinson é um desafio contínuo que exige compaixão, paciência e adaptabilidade. Esperemos que as dicas que aqui lhe apresentados sejam de utilidade para as famílias e para os cuidadores, de modo a que possam ajudar a potenciar a qualidade de vida de quem é portador desta doença.

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