Cada escolha nutricional influencia a nossa saúde física e, exerce, também, um poderoso efeito na nosssa saúde mental e emocional. Desde a infância até à senioridade, saiba como escolhas conscientes podem ajudar a uma vida melhor.
Ninguém dúvida da relação entre a alimentação e a saúde! O que comemos, afeta todo o nosso sistema e é responsável por, em cada fase da vida, ir moldando o nosso desenvolvimento e influenciando a nossa longevidade.
A importância da alimentação em cada fase da vida
Da infância à terceira idade, a alimentação desempenha um papel crucial no desenvolvimento, manutenção e prevenção de doenças.
Primeiros mil dias – a construção de uma boa base até aos 2 anos
O conceito de 1000 dias de vida, inclui, segundo o Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), a gestão e os primeiros 24 meses de uma criança. Segundo o portal que apresenta este projeto, sabe-se que “os meses de vida intra-uterina e os primeiros anos de vida de uma criança vão determinar, em parte a sua carga de doença ao longo da sua vida adulta”. Deste modo, preconiza-se que, nos primeiros seis meses, a alimentação seja exclusivamente láctea – através do aleitamento materno ou fórmulas infantis. A partir dessa idade, a introdução alimentar assume um papel crucial. Outros alimentos ajudam a novas necessidades energéticas, decorrendo do desenvolvimento, e a absorção de novos nutrientes.
É determinante:
- uma alimentação variada e rica em texturas e sabores;
- Evitar consumo de sal;
- Não introduzir o açucar na alimentação, visto que este vai impactar o gosto do bebé, de forma significativa.
Após o primeiro ano de vida, é possível a integração na rotina familiar. Nesta fase, é fulcral que todos os membros do agregado estejam conscientes da importância de uma alimentação saudável e variada. A introdução a diferentes tipos de sabores e texturas vai determinar a forma como a alimentação será abordada em cada fase da vida.
Os alicerces para o futuro – Infância e adolescência
Nesta fase de crescimento, a alimentação assume um papel preponderante. Esta é essencial para o desenvolvimento físico e cognitivo. Em conjugação com o nível adequado de descanso, a alimentação permite que nutrientes fundamentais cheguem, ao cérebro e o ajudem a evoluir. Privilegiar o consumo de frutas, vegetais e proteínas magras, pode garantir uma base sólida para a saúde.
Uma nutrição adequada à produtividade, em fase adulta
As escolhas alimentares em fase adulta, possuem um papel de preponderância na produvidade e no bem-estar geral. Uma dieta equilibrada, rica em fibras, proteínas e gorduras saudáveis – em sintonia com a Dieta Mediterrânea e a Roda dos Alimentos – é indicada pelo PNPAS como uma prioridade para cada adulto.
Tendencialmente, este tipo de escolhas, mais saudáveis, permitem:
- manutenção de um peso saudável;
- prevenção de muitas doenças crónicas;
- maiores níveis de energia ao longo do dia.
A senioridade e a procura por maior qualidade de vida
À medida que a idade avança, as necessidades nutricionais alteram-se. Uma maior fragilidade em certos aspetos, permite que, com a alimentação certa, seja possível promover uma melhor saúde óssea, cardiovascular e cognitiva. Preservar o bem-estar na longevidade, é mais simples, ao implementar-se o consumo diário de antioxidantes, existentes nas frutas e vegetais coloridos –, bem como o consumo adequado de proteínas.
O que priorizar na alimentação do dia a dia
- Frutas e vegetais – A variedade de cores que as frutas e os vegetais têm são representativos da gama de nutrientes presentes em cada alimento deste tipo. São essenciais na prevenção de doenças e na promoção de uma atividade celular saudável.
- Proteínas magras – Essenciais para a reparação e construção dos vários tecidos do corpo. Podemos encontrar este tipo de proteína em peixes, aves, ovos, legumes e leguminosas.
- Grãos, de preferência integrais– Poderosos auxiliares de produtividade.
- Gorduras saudáveis – Apesar de, no dia a dia, ser importante existir cautela com a gordura – especialmente as gorduras saturadas – existem outros meios de se obter gorduras mais saudáveis. São exemplo disso, os ómegas (3 e 6), que se podem encontrar em peixes, nozes e sementes.
A influência da alimentação a prevenção de doenças e na saúde mental
Apesar de muitas doenças terem origem em fatores não alimentares – tais como estilo de vida ou hereditariedade, entre outros, uma alimentação cuidada e informada pode auxiliar ao controlo de doenças. Diabetes ou doenças cardíacas são exemplo disso.
Em conclusão…
As escolhas que fazemos no quotidiano, impactam, sem dúvida, a jornada de cada pessoa. Por isso, decisões conscientes no presente vão moldar a forma como chega o amanhã!