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Doenças graves – os melhores conselhos para prestar ajuda

Num mundo onde as doenças graves tocam a vida de tantos, o papel dos cuidadores é essencial. Este artigo realça a complexidade do cuidado a esses doentes e os desafios enfrentados por quem está ao seu lado, dia após dia. Descubra como pode fazer a diferença na vida de alguém.

Visão geral sobre o que são doenças graves

As doenças graves representam um conjunto de condições médicas que desafiam, de forma significativa, a vida de quem é afetado por esta situação, exigindo uma abordagem de cuidados contínua, intensiva e, muitas vezes, multidisciplinar. Estas doenças distinguem-se não apenas pela sua severidade, mas também pela complexidade do tratamento e pela profundidade do impacto que têm na qualidade de vida dos pacientes e das suas famílias.

Uma doença é considerada grave quando ameaça diretamente a vida do paciente, sendo necessário cuidados médicos prolongados, que vão além do tratamento das condições de saúde mais comuns. Entre as doenças graves mais prevalentes em Portugal encontram-se o cancro, as doenças cardíacas e as doenças neurodegenerativas, tais como a doença de Alzheimer, Parkinson e a esclerose múltipla. Estas doenças caracterizam-se por um prognóstico muitas vezes incerto, necessitando de tratamentos contínuos, que podem incluir terapias complexas, cirurgias, acompanhamento por equipas de saúde especializadas ou adaptações na habitação e apoio permanente. 

O processo de categorização deste tipo de doença facilita a identificação da doença e a escolha das intervenções terapêuticas mais eficazes, bem como ajuda na compreensão das necessidades específicas de cada paciente e na adaptação dos cuidados prestados, seja em ambiente hospitalar ou domiciliário.

Além do desafio físico imposto por estas condições, as doenças graves trazem consigo uma carga emocional, social e económica considerável. Os pacientes e as suas famílias vêem-se, frequentemente, confrontados com o stress da incerteza quanto ao futuro e com alterações significativas no estilo de vida. Nestas circunstâncias, surge a figura do cuidador – seja um profissional de saúde, um membro da família, ou um amigo – como um pilar de suporte essencial no processo de tratamento e recuperação, desempenhando um papel crucial na manutenção da qualidade de vida do paciente.

As doenças graves em Portugal – panorama geral

No nosso país, a prevalência de doenças graves é significativa e crescente, impactando a saúde individual, familiar e social. Segundo dados dos INE, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal, atingindo cerca de 30 mil mortes por ano. Para além disso, uma grande percentagem dos sobreviventes vive com mazelas permanentes, necessitando de assistência.

O cancro é o segundo da lista das principais causas de morte, afetando mais de  28 mil pessoas anualmente, segundo a Direção Geral de Saúde. As doenças neurológicas, tais como a Alzheimer e a Parkinson, são outras condições de saúde graves, onde há uma tendência de crescimento alarmante: anualmente, são registados mais de 3.800 novos casos nos hospitais centrais. As doenças crónicas, tais como a diabetes e a hipertensão podem ser incluídas na categorização deste tipo de doenças e afetam a vida de mais de 2 milhões de pessoas em Porugal, segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.

O papel dos cuidadores

O papel dos cuidadores, no contexto do suporte a pacientes com doenças graves, é um elemento fundamental no processo de tratamento e de recuperação. Estas pessoas, sejam elas profissionais de saúde, membros da família ou amigos, assumem esta função de suporte que abrange aspetos emocionais, físicos e sociais.

Em Portugal, a maioria dos cuidadores informais são mulheres (70%, Eurostat) situando-se, maioritariamente, na faixa etária entre 45 e 64 anos. Estes cuidadores colocam, muitas vezes, as necessidades dos pacientes à frente das suas próprias, sacrificando a vida profissional, social e pessoal para proporcionar o melhor cuidado possível aos portadores de alguma doença grave. Esta realidade sublinha a importância e o valor inestimável do seu trabalho, apesar dos desafios significativos que enfrentam.

A importância dos cuidadores no tratamento e recuperação de pacientes

A importância dos cuidadores no tratamento e recuperação de pacientes com doenças graves é uma realidade indiscutível. Esta relevância deriva não só do suporte prático e diário que proporcionam, mas também, do seu papel crucial na gestão da comunicação entre os pacientes e os profissionais de saúde:

  • Perfeita compreensão das condições de saúde, através do esclarecimento transparente sobre os tratamentos disponíveis e expectativas de recuperação.
  • Tomada de decisão partilhada, considerando as preferências, valores e preocupações dos pacientes.
  • Suporte emocional e psicológico, ajudando os médicos a veicular as mensagens certas para cada paciente, face à sua realidade clínica.

A amplitude dos cuidados aos portadores de doenças graves

O apoio a um paciente com uma doença grave pode envolver diversas atividades da vida quotidiana, tais como:

  • Assistência Pessoal, auxiliando no banho, no vestir-se, na alimentação ou noutras necessidades básica.
  • A administração de medicamentos, gerindo os horários e as dosagens.
  • Apoio à mobilidade, ajudando os pacientes nas deslocações dentro de casa e nas saídas para consultas médicas.
  • Coordenação do dia a dia, gerindo todas as questões relacionadas com o plano de cuidados a ser seguido.

Conselhos para quem presta auxílio a portadores de doenças graves

Prestar auxílio a portadores de doenças graves é uma responsabilidade nobre e desafiadora que exige dedicação, conhecimento e uma atitude altruísta. Aqui estão alguns conselhos práticos podem fazer uma diferença significativa na vida dos cuidadores e dos pacientes:

  • Acompanhamento regular do estado de saúde geral do paciente. Consultas com médicos da especialidade, são essenciais para orientações claras sobre os tratamentos e cuidados específicos.
  • Rede nacional de cuidados continuados integrados. Este sistema oferece unidades de internamento e ambulatório que proporcionam algum descanso aos cuidadores. Este serviço é particularmente útil para cuidadores que necessitem de uma pausa para recarregar energias, com custos ajustados aos rendimentos do agregado familiar.
  • Apoio domiciliário e estruturas residenciais. Para casos de maior dependência, existem instituições que oferecem cuidados diários ou internamento permanente, garantindo o acompanhamento e s supervisão contínua.
  • Apoios financeiros. É importante que os cuidadores informem-se junto da Segurança Social sobre os complementos mensais e outros apoios disponíveis para aliviar o peso monetário associado aos cuidados continuados.
  • Rede comunitária. É essencial, ainda, que o cuidador procure grupos de suporte ou linhas de apoio especializadas que o ajudem a combater o isolamento e a partilhar experiências e estratégias com outras pessoas na mesma situação.
  • Iniciativas e serviços especializados. Existem algumas organizações dedicadas, tais como a Alzheimer Portugal, que oferecem uma vasta gama de serviços, desde programas de apoio a nível nacional a atendimento direto, que têm como objetivo promover a qualidade de vida dos pacientes e dos cuidadores.
  • Atividades ao ar livre e sociabilização. Considerando, sempre, estado de saúde geral do doente, é essencial encorajar e facilitar a sua participação e em atividades e eventos que previnam a introspecção e a depressão, contribuíndo, significativamente, para a melhoria da qualidade de vida.

Seguros ideais no caso de doenças graves

Os seguros podem desempenhar um papel de relevância nos momentos de recuperação de uma doença grave ou no apoio à manutenção da qualidade de vida. As soluções direcionadas para este tipo de condição de saúde permitem:

  • Uma proteção à altura dos desafios, auxiliando nas despesas inesperadas durante o período de tratamento.
  • Suporte para toda a família, através de garantias que protegem o segurado durante os momentos de inatividade – tais como subsídio diário em caso de hospitalização, antecipação de capital Morte/IAD ou um capital adicional.
  • Assistência contínua ao portador de uma doença grave, através de serviço de utilização no quotidiano, tais comosegunda opinião médica, apoio domiciliário, capital para adaptação ao domicílio ou envio de médico de urgência a casa.

Na PRÉVOIR, existem três produtos que garantem uma proteção em caso de de diagnóstico de doenças graves.

  • PRÉVOIR Soluções Vida – Um seguro de vida com um módulo dedicado a doenças graves, em que é possível a antecipação de 50% do capital seguro da garantia Morte, bem como subsídio diário em caso de hospitalização por doença.
  • PRÉVOIR Proteção Doenças Graves – Direcionado a maiores de 50 anos, com proteção completa no diagnóstico das 6 ou 7 doenças mais prevalentes em Portugal e oferta do prémio da 1ª anuidade dos Serviços de Assistência para subscrições até 31 de dezembro de 2024.
  • PRÉVOIR Vida Domus – Um seguro crédito habitação que possui a garantia diagnóstico de cancro, incluída na oferta base, sem custo adicional.

Em suma…

O tratamento e a recuperação de doenças graves envolve muito mais do que apenas as intervenções médicas. Estes aspetos requerem um suporte emocional, social e, muitas vezes, um apoio financeiro abrangente. Reconhecer e valorizar o papel dos cuidadores é essencial, pois são a pedra angular na prestação do suporte no dia a dia. Todos temos um papel ativo no reconhecimento da importância deste papel, ajudando na construção dos recursos necessários e no cuidado e apoio mútuo.

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