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Segurança na Água: dicas para evitar acidentes em piscinas e praias

Estamos na época em que só se pensa em bons mergulhos. No entanto, a segurança deve ser sempre a prioridade! Com as informações corretas, é possível adotar uma atitude responsável e atenta para que o verão seja vivido ao máximo, sem preocupações.

Com a chegada das férias, as idas à praia e à piscina tornam-se mais frequentes. A exposição ao meio aquático é benéfica, sendo uma das atividades mais apreciadas por miúdos e graúdos. Contudo, a segurança na água deve ser uma preocupação partilhada por todos, especialmente se na sua família existem crianças pequenas ou adolescentes. Neste artigo, pretendemos aumentar o seu conhecimento sobre este tema e encorajá-lo a partilhá-lo com aqueles que o rodeiam. Todos podemos contribuir para a redução dos acidentes na água!

Antes de ir para a água

A atenção começa antes de entrar na água. É importante que cada ida à praia ou à piscina seja precedida por uma verificação de alguns aspetos que garantirão uma experiência segura e agradável.

1. Estado geral de bóias, braçadeiras e coletes salva-vidas

Estes equipamentos devem estar em perfeitas condições de uso e ter o tamanho adequado. Tenha especial atenção a este ponto se estiver com crianças, pois elas podem facilmente escorregar da bóia e colocar-se em perigo. O uso de coletes salva-vidas é sempre a opção mais segura, uma vez que não tem o risco de furar. Mesmo os adultos que sabem nadar devem usá-los em águas profundas ou quando estão a andar de barco.

2. Condições gerais do tempo

Se o dia estiver com fortes rajadas de vento ou condições atmosféricas adversas, é melhor adiar a ida à praia ou à piscina para outro dia.

3. Possíveis avisos de segurança no local

Antes de se divertir, dedique alguns minutos a procurar as principais indicações do espaço que está a frequentar. Há alguma sinalização a que deve estar atento?

4. Cor da bandeira de sinalização

Se o destino for a praia, deve consultar logo à chegada a sinalização relativa às condições do mar. Durante o dia, mantenha a vigilância sobre possíveis alterações, pois, conforme as correntes e as marés, os alertas podem mudar. Se tiver dúvidas, informe-se com o nadador-salvador.

5. Presença de nadador-salvador

Opte sempre por frequentar locais com a presença de um ou mais nadadores-salvadores. Seja na piscina ou na praia, é essencial contar com a ajuda destes profissionais, que o podem auxiliar em situações de emergência e prevenir comportamentos imprudentes.

6.Tempo que passou desde a última refeição

O período entre a última refeição e a ida à água nunca deve ser inferior a 2 horas e meia a 3 horas, para evitar paragens de digestão. Quanto maior for a diferença entre a temperatura exterior e a temperatura da água, mais atenção deve ser dada a este aspeto.

Segurança na piscina

As piscinas fazem as delícias das crianças! No entanto, para que a diversão seja sinónimo de segurança, é indispensável a supervisão constante de um adulto. As crianças nunca devem ser deixadas sozinhas perto da água e deve-se evitar caminhar perto das bordas.

Essencial é, também, a precaução no momento de mergulhar. A piscina deve ter profundidade suficiente para evitar choques com o fundo.

Nas piscinas domésticas todo o cuidado é pouco! Mantenha as piscinas insufláveis ou desmontáveis sempre vazias, após o uso. Nas piscinas de maiores dimensões, é essencial a instalação de uma cerca de segurança alta e com portões difíceis de abrir.

Segurança na praia

O mar exige cuidados adicionais. Mesmo um nadador experiente não deve facilitar! A qualquer momento, pode ser surpreendido por objetos, rochas, ondas e correntes fortes, ou variações na profundidade.

Desde cedo, explique aos mais novos que o mar é imprevisível e que a atenção deve ser redobrada. A compreensão das bandeiras de sinalização deve começar desde tenra idade: verde indica segurança, amarelo sugere precaução e vermelho significa perigo.

Se for apanhado por uma corrente de retorno, não entre em pânico! Nade paralelamente à costa até se libertar e conseguir retomar o controlo.

Consciencialização e educação dos mais jovens é essencial

Infelizmente, nos últimos anos, as estatísticas de mortes por afogamento não são animadoras. Segundo dados do Observatório da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores, citados pelo Público a 25 de julho de 2024, 155 pessoas perderam a vida em acidentes de afogamento em 2023. Dez destas vítimas mortais eram crianças ou adolescentes até aos 19 anos.

Face a este contexto, é essencial que os jovens compreendam a responsabilidade de estar no meio aquático e a importância de não nadarem sozinhos, mantendo sempre a consciência da profundidade das águas em que estão.

A prática de natação desde crianças é outra medida preventiva bastante eficaz que dará as ferramentas essenciais para uma melhor experiência e, acima de tudo, mais segura.

Cuidado redobrado com crianças pequenas

Desde cedo, as crianças devem compreender que, para se divertir na água, é necessário respeitar alguns cuidados. Ensine-as a crescerem conscientes de que brincadeiras como empurrar ou saltar por cima de outras crianças na água são totalmente proibidas.

Outra dica essencial é vestir as crianças com roupas de banho de cores vivas. Deste modo, estarão mais visíveis em locais com maior aglomeração de pessoas ou caso estejam debaixo de água.

Se estiver com um grupo de pessoas onde existam crianças, nomeie um adulto de cada vez para ter, de forma exclusiva, a tarefa de observar os mais novos na água. Esta pessoa deve manter-se focada nesta tarefa. Esse responsável deve esquecer o telemóvel, uma conversa ou um livro. Após 15 minutos, é aconselhável a troca de pessa, para se manter a atenção em alta.

Avisos gerais a ter em mente em qualquer idade

  • Tenha sempre à mão os números de emergência locais.
  • Nunca subestime o poder da água, mesmo em locais que aparentam ser seguros.
  •  Frequente locais vigiados e com boa visibilidade.
  • Em situações de risco, mantenha a calma.
  • Se possível, aprenda as regras básicas de primeiros socorros.

À prova de imprevistos

Apesar de todo o cuidado e atenção, por vezes é impossível evitar pequenos acidentes. Pés molhados e brincadeiras na água são situações que podem originar quedas ou entorses acidentais. Situações imprevisíveis são, de facto, inesperadas! Por isso, considere apostar num seguro de acidentes pessoais que o protegerá 24 horas por dia. A segurança na água deve ser uma prioridade para todas as famílias!

Esperamos que este artigo contribua para que tenha momentos de muita diversão na praia ou na piscina, sempre com a prevenção como meio para evitar acidentes. Boas férias! ☺

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