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Perda de autonomia e o envelhecimento – Como lidar

Vivemos cada vez mais, o que é uma ótima notícia! Mas, com o avançar da idade, surgem novos desafios. A perda de autonomia é um deles. Aprenda algumas estratégias para lidar com esta condição. 

O envelhecimento é uma fase natural da vida que acarreta diversas alterações físicas, psicológicas e sociais. Entre os desafios enfrentados por muitos séniores, a perda de autonomia destaca-se como um dos mais tem mais impacto na sua qualidade de vida e no bem-estar. Neste artigo vamos explorar algumas das causas desta realidade e estratégias para enfrentá-la, de forma a promover, em cada fase da vida, uma existência mais independente e digna.

A realidade portuguesa é inequívoca e à semelhança de tantos outros países do mundo: a população está, cada vez mais, envelhecida. Segundo dados do PORDATA, o número de crianças e jovens no nosso país diminuiu para metade em 50 anos.

A perda de autonomia é um dos fatores que está, intimamente, ligado ao avançar da vida. As doenças crónicas, o declínio cognitivo e as limitações físicas contribuem para este estado. A compreensão destes fatores é essencial para se conseguir identificar soluções eficazes que promovam a segurança e o bem-estar.

Impactos psicológicos e sociais

É fundamental a empatia para com as pessoas que estão a sentir estas sensações de perda de controlo físico. A falta de autonomia interfere, também, com aspetos psicológicos e sociais. Sendo uma condição progressiva, os primeiros sinais podem incluir o isolamento, a ideia de perda de valor e a subsequente depressão.

Neste contexto, a família desempenha um papel crucial, em vários momentos:

  • apoio emocional, para que o sénior entenda os novos desafios com positivismo;
  • amparo nas questões práticas do dia a dia, que permitam minimizar o impacto desta condição de vida;
  • a participação ativa nas decisões relativas a cuidados básicos, mascom respeito pelas escolhas do familiar, de modo a que não sinta as suas capacidades diminuídas.  

A perda de autonomia e os acidentes

Os acidentes domésticos estão entre as causas que mais potenciam a ida das pessoas às urgências. Na senioridade, as quedas são o tipo de acidente mais frequente e  a principal causa de morte acidental, em maiores de 65 anos.

Estratégias para lidar com a perda de autonomia

1. Adaptação do lar para maior segurança

Pequenas alterações em casa podem aumentar, significativamente, a autonomia com o avançar da idade:

  • A instalação de barras de apoio nos WC’s e corrimãos nas escadas;
  • Colocação de piso antiderrapante e a remoção ou fixação de tapetes;
  • Uso de mobiliário adaptado;
  • Instalação de luzes automáticas, com sensores de movimento para garantir boa iluminação;
  • Em habitações com mais do que um piso, aposta nas acessibildiades, através de cadeiras elevatórias ou elevador doméstico.

2. Uso de dispositivos de assistência

A adoção de equipamentos que permitam ao sénior estar em contacto com os seus familiares, numa situação de emergência, potenciam a segurança e a tranquilidade. Os serviços de teleassistência e os sistemas de monitorização de saúde são alguns dos exemplos que ajudam à independência e a uma maior qualidade de vida. 

3. A manutenção da saúde física

A prática regular de atividades físicas é crucial para manter a força muscular, a flexibilidade, o equilíbrio e a saúde cardiovascular. Nesta fase da vida, estes são alguns exemplos do tipo de exercício de baixo impacto, que podem ser benéficos:

  • caminhada;
  • natação ou hidroginástica;
  • yoga ou tai chi.

4. A promoção da saúde mental

Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física, sendo fundamental para uma vida independente. Atividades que estimulam a mente e promovem a socialização são essenciais para manter a jovialidade do cérebro:

  • Jogos de tabuleiro, puzzles, sudoku e palavras cruzadas;
  • Participação em cursos que permitam a aquisição de novos conhecimentos;
  • Pintura, desenho, dança ou outra iniciativa criativa;
  • Voluntariado.

5. Uma nutrição adequada à idade

A alimentação é um pilar essencial em todas as fases da vida, nomeadamente no envelhecimento. Ao longo da vida, o nosso corpo sofre diversas alterações no metabolismo, na absorção de nutrientes e nas necessidades energéticas, o que requer ajustes nutricionais. Estas ações permitirão a prevenção de várias condições relacionadas com a idade:

  • Ingestão adequada de proteínas, essenciais para a manutenção de massa muscular e alimentos fontes de fibra e energia;
  • Escolha de gorduras saudáveis, para cuidar da saúde cardiovascular;
  • Inclusão de vitaminas e minerais, tais como a vitamina D, B12, cálcio e ferro na alimentação diária, para auxiliar a saúde óssea, a função nervosa e a prevenção de anemia;
  • Não descurar a hidratação, essencial para o bem-estar geral;
  • Redução do consumo do sal e do açúcar, para prevenção de doenças crónicas;
  • Manutenção de uma rotina de refeições regulares. 

Soluções de proteção adequadas a esta fase da vida

Para além de todas as ações preventivas que enumerámos, há que não esquecer a previdência nos seguros. Ter uma visão ampla sobre os melhores seguros no envelhecimento, vai-lhe permitir enfrentar o avançar da idade com otimismo. Na PRÉVOIR, vai encontrar o apoio adaptado nos produtos:

  • PRÉVOIR Solução Vital, pensado para maiores de 55 anos, garantindo o apoio financeiro em caso de doença ou de acidente. As coberturas reforçadas em caso de hospitalização por acidente ou lesões corporais serão uma mais valia para esta faixa etária.
  • PRÉVOIR Proteção Doenças graves, com uma proteção completa entre os 50 e os 100 anos. Os serviços de assistência imediata que incluem 2ª opinião médica, o apoio nas doenças graves, o apoio domiciliário, um capital para adaptação do domicílio e médico de urgência em casa, são essenciais para esta fase da vida. Para além disso, esta solução integra a proteção no caso de diagnóstico das principais doenças graves e um capital reservado para tratamentos e outras finalidades.
  • PRÉVOIR Acidentes Pessoais, contra imprevistos em caso de acidente, até aos 75 anos, acompanhando-o na vida pessoal e profissional, 24h/dia e com serviços de assistência incluídos.
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