Férias escolares: tempo de liberdade… e de gestão criativa para os pais
As férias grandes são um momento muito aguardado pelas crianças — mas também um dos mais desafiantes para quem cuida delas. Com a interrupção das atividades letivas e a necessidade de conciliar o trabalho com o tempo livre, muitos pais procuram formas criativas e acessíveis de manter os mais novos entretidos, ativos e longe dos ecrãs.
Nem sempre é fácil! Tablets, consolas e televisão tornam-se, por vezes, os “babysitters” de serviço. Mas o excesso de tempo de ecrã pode representar riscos reais para o desenvolvimento infantil.
Tempo de ecrã: quanto é demais?
Segundo a Sociedade Portuguesa de Pediatria, o tempo excessivo diante de ecrãs pode afetar o sono, o rendimento escolar, a linguagem, e até o bem-estar emocional das crianças e adolescentes. A recomendação geral é:
- < 2 anos: evitar totalmente- Nesta fase, o desenvolvimento ocorre sobretudo através da interação direta com os adultos e com o ambiente físico. O ecrã pode interferir com a aprendizagem da linguagem e do vínculo emocional.
- 2 a 5 anos: no máximo 1 hora por dia, com conteúdos de qualidade e sempre com supervisão ativa de um adulto, que ajude a contextualizar o que está a ser visto.
- > 6 anos: uso equilibrado, com limites claros e consistentes, assegurando que o tempo de ecrã não substitui horas de sono, atividade física, refeições em família ou interação social.
Mais do que eliminar, importa equilibrar e substituir – mediante as circunstâncias – por alternativas mais ricas e estimulantes.
Nem todo o tempo de ecrã é igual. Há uma diferença significativa entre:
- Uso passivo: como ver vídeos sem critério ou jogar jogos repetitivos sem supervisão.
- Uso ativo: como videochamadas com familiares, aplicações educativas com acompanhamento ou a criação de conteúdos digitais com orientação.
💡 Dica prática: Estabeleça limites claros e zonas livres de ecrãs, mantendo a consistência nas decisões. Alguns exemplos: durante as refeições, antes de ir dormir ou nos passeios ao ar livre
Atividades criativas por faixa etária
Nem todas as atividades servem para todas as idades. Aqui ficam sugestões adaptadas:
🔸 3 a 6 anos – Imaginação em estado puro
- Pintura com os dedos, com esponjas ou com escovas de dentes (desenvolvimento da coordenação e expressão);
- Construção com caixas de cartão, que podem ser transformadas em barcos, casas ou robôs (exploração do espaço e papéis);
- Caça ao tesouro com pistas visuais dentro de casa;
- Música e dança livre com instrumentos improvisados (panelas, garrafas e/ou arroz).
🔸 7 a 10 anos – Curiosidade e autonomia em crescimento
- Montagem de um teatro de fantoches;
- Experiências científicas simples (vulcões de bicarbonato, lâmpadas de lava caseiras);
- Criar um “livro de verão” com registos de cada dia;
- Desafios de construção com LEGO ou blocos (tema livre ou temático: uma cidade, um parque, um museu);
- Desenhos em pedra ou em tecidos com tintas resistentes (para decorar o jardim ou a mochila).
🔸 11 a 14 anos – Expressão pessoal e sociabilidade
Nesta fase, é importante equilibrar o tempo a sós com oportunidades de socialização e expressão da identidade.
- Desafios de fotografia com temas diários (ex: natureza, detalhes, sombras);
- Workshops DIY (t-shirts tingidas, bijuteria, cosmética natural);
- Organizar um clube de leitura entre amigos.
- Criação de um blog diário ou canal de vídeos sobre um tema de interesse.
Férias divertidas com baixo orçamento
A falta de orçamento não tem de ser um entrave à criatividade. Existem várias atividades gratuitas durante todo o verão que podem ser aproveitadas:
- Bibliotecas municipais – muitas oferecem horas do conto, oficinas de expressão plástica, jogos de tabuleiro e acesso gratuito a livros e filmes.
- Programação cultural promovida por entidades locais – feiras, workshops, concertos ao ar livre.
- Trocas de brinquedos ou livros entre famílias são uma excelente forma de renovar sem gastar;
- Criar temas semanais em casa (Semana do Circo, Semana do Explorador, entre outras) pode transformar dias normais em aventuras.
💡 Dica prática: envolva as crianças no planeamento das atividades. Dá-lhes autonomia e aumenta o entusiasmo! Se os seus filhos forem ainda pequenos experimente, por exemplo, criar um “calendário de verão” com símbolos, autocolantes ou desenhos. Eles vão adorar!
Segurança: o pilar invisível da diversão
Mais tempo livre significa mais movimento, mais correrias e… mais possibilidades de pequenos acidentes. Uma queda numa pedra, uma torção num escorrega, um dente partido numa brincadeira mais animada — todos são episódios comuns em contexto de férias.
Por isso, a segurança deve estar sempre presente, sem limitar a liberdade de brincar.
- Supervisione sempre atividades de risco (água, altura, objetos pontiagudos);
- Utilize capacetes, joelheiras e cintos sempre que indicado;
- Ensine as crianças a reconhecer perigos — de forma leve e lúdica.
Proteção em família: segurança para quem cuida
Embora os produtos PRÉVOIR como o Seguro de Acidentes Pessoais ou o PRÉVOIR Solução Total não possam ser subscritos diretamente por menores de idade, desempenham um papel fundamental na proteção das famílias — especialmente dos adultos responsáveis pelas crianças.
Em caso de acidente ou doença de um dos adultos, estas soluções asseguram apoio financeiro que permite manter a estabilidade do agregado familiar, garantindo que nada falta aos mais pequenos.
Na PRÉVOIR, existem duas soluções com coberturas distintas e complementares:
PRÉVOIR Solução Total
- Proteção imediata, sem formalidades médicas;
- Válido para todo o tipo de profissões;
- Capital de 50.000 € em caso de acidente de circulação;
- Cobertura de Lesões Corporais: até 5.000 € em caso de fraturas ou queimaduras;
- Subsídio diário em caso de hospitalização e convalescença — útil para compensar perda de rendimento;
- Possibilidade de incluir serviços de assistência: apoio médico, fisioterapia, transporte e repatriamento no estrangeiro;
- Capital no termo do contrato — uma forma de transformar proteção em poupança.
PRÉVOIR Acidentes Pessoais
- Capital até 200.000 € em caso de morte ou invalidez permanente por acidente;
- Serviços de assistência completa, disponíveis até aos 75 anos de idade;
- Indemnização em caso de baixa médica, paga na totalidade logo após validação do sinistro;
- Cobertura de despesas de tratamento e repatriamento;
- Opção de extensão da proteção para quem conduz motas de cilindrada ≥ 250cc;
- Também sem necessidade de exames médicos.
Ambas as soluções foram pensadas para proteger o equilíbrio da família — mesmo nos momentos inesperados. Porque cuidar de quem cuida é também cuidar dos mais pequenos.
Seja nas férias ou no dia a dia, estes seguros são um pilar de equilíbrio: quando quem cuida está protegido, toda a família sai beneficiada.
Cuidar de quem cuida: os pais também precisam de férias
Organizar atividades, manter rotinas, garantir a segurança e ainda conciliar tudo com o trabalho e a casa. Soa familiar? As férias escolares podem ser uma fonte de stress acrescido para os cuidadores — sobretudo mães e pais que acumulam múltiplos papéis.
É fundamental que, mesmo nestas alturas, os adultos encontrem formas de preservar a sua saúde mental e emocional.
Aqui ficam algumas dicas práticas:
- Crie momentos a sós, nem que sejam 15 minutos por dia, para ler, ouvir música ou simplesmente respirar fundo;
- Divida as tarefas com outros adultos da família ou om uma rede de apoio;
- Evite a autoexigência excessiva: nem todas as atividades têm de ser educativas ou produtivas — o ócio também é saudável;
- Pratique o autocuidado de forma realista: hidratar-se bem, descansar quando possível e manter uma alimentação equilibrada são pequenos gestos com grande impacto.
Lembre-se: uma família saudável começa por adultos emocionalmente disponíveis. E cuidar de si não é um luxo — é uma necessidade.
Conclusão: mais brincadeira, menos preocupação
As férias são um tempo de descoberta, criatividade e crescimento. Com alguma preparação, muita imaginação e a proteção certa, é possível proporcionar experiências memoráveis às crianças — longe dos ecrãs e cheias de boas memórias.
🎈 Fale com um mediador PRÉVOIR e descubra qual o seguro ideal para proteger as férias da sua família — porque o verão é para viver em pleno… com segurança!
